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A Copa do quem diria
09/06/2002
por Rogério Ceni, goleiro da Seleção Brasileira
A Copa de 2002 já pode ser chamada de "Copa do quem diria". Afinal, quem diria, há alguns anos, que uma Copa se realizaria pela primeira vez na Ásia e dividida em dois países?
Quem diria que um estádio totalmente coberto seria construído e ao mesmo tempo um mecanismo de locomação seria desenvolvido para que o gramado pudesse sair do estádio e tomar o sol necessário para a sua sobrevivência?
Quem diria que não teríamos as inconfudívieis camisas laranja em campo disputando mais uma Copa?
Quem diria que um país como o Japão, que desconhecia o futebol 10 anos atrás, poderia organizar o evento maior desse esporte em 2002?
Quem diria que países tidos como favoritos como Argentina, França e Portugal poderiam ficar de fora já na primeira fase?
Quem diria que os índices de audiência dos canais de televisão no Brasil bateriam todos os recordes em uma Copa do Mundo que impõe sacrifícios ao telespectador?
Quem diria que um país como a Coréia ficaria tão motivada com sua primeira vitória em Copas do Mundo que a população invadiria ruas como se houvesse conquistado o título?
Quem diria que, em países com tanta tecnologia, os lances mais importantes de uma partida seriam reprisados em gigantescos telões segundos depois de ocorrerem em campo?
Quem diria que um dia a Seleção Brasileira entraria em campo contra uma seleção sem tradição, que disputa pela primeira vez uma Copa do Mundo, e que mesmo não sendo a dona da casa tem apoio de 90% dos torcedores?
Quem diria que um jogador que estava na missa em Curitiba semana passada, em plenas férias, jogaria pelo Brasil contra a China?
Bom, pelo ritmo da Copa e a quantidade de surpresas que aconteceram nas duas primeiras rodadas, aposto que ainda teremos muitos "quem diria.." até o dia da final, e principalmente depois dela.
Torço para que o último "quem diria" dessa Copa se refira a uma seleção tradicional, forte e cheia de talentos, bastante criticada durante as Eliminatórias, que levanta a taça e coloca a quinta estrela no peito.
09/06/2002
por Rogério Ceni, goleiro da Seleção Brasileira
A Copa de 2002 já pode ser chamada de "Copa do quem diria". Afinal, quem diria, há alguns anos, que uma Copa se realizaria pela primeira vez na Ásia e dividida em dois países?
Quem diria que um estádio totalmente coberto seria construído e ao mesmo tempo um mecanismo de locomação seria desenvolvido para que o gramado pudesse sair do estádio e tomar o sol necessário para a sua sobrevivência?
Quem diria que não teríamos as inconfudívieis camisas laranja em campo disputando mais uma Copa?
Quem diria que um país como o Japão, que desconhecia o futebol 10 anos atrás, poderia organizar o evento maior desse esporte em 2002?
Quem diria que países tidos como favoritos como Argentina, França e Portugal poderiam ficar de fora já na primeira fase?
Quem diria que os índices de audiência dos canais de televisão no Brasil bateriam todos os recordes em uma Copa do Mundo que impõe sacrifícios ao telespectador?
Quem diria que um país como a Coréia ficaria tão motivada com sua primeira vitória em Copas do Mundo que a população invadiria ruas como se houvesse conquistado o título?
Quem diria que, em países com tanta tecnologia, os lances mais importantes de uma partida seriam reprisados em gigantescos telões segundos depois de ocorrerem em campo?
Quem diria que um dia a Seleção Brasileira entraria em campo contra uma seleção sem tradição, que disputa pela primeira vez uma Copa do Mundo, e que mesmo não sendo a dona da casa tem apoio de 90% dos torcedores?
Quem diria que um jogador que estava na missa em Curitiba semana passada, em plenas férias, jogaria pelo Brasil contra a China?
Bom, pelo ritmo da Copa e a quantidade de surpresas que aconteceram nas duas primeiras rodadas, aposto que ainda teremos muitos "quem diria.." até o dia da final, e principalmente depois dela.
Torço para que o último "quem diria" dessa Copa se refira a uma seleção tradicional, forte e cheia de talentos, bastante criticada durante as Eliminatórias, que levanta a taça e coloca a quinta estrela no peito.