2-0 FT
A very similar second half to the one that happened one week ago in Alvalade against Paços de Ferreira. With a two goal cushion Sporting controlled the game and didn't do more than just keeping the ball and letting Rio Ave run after it. Credit to our opponents that did a much better game than poor Paços last week.
Nice to see the fans behind the team, nice to win the second of the ten finals left and nice to see us ahead in the table of the first of the two title contenders that we need to beat until the end of the season.
2008/09 Portuguese League - Liga Sagres
Round 22
Saturday, 14 March 2009
Estádio José de Alvalade, Lisbon - 19,576 att.
Ref: Elmano Santos (AF Madeira)
SPORTING 2-0 Rio Ave
(João Moutinho 22', Rochemback 45'+1')
SPORTING
Rui Patrício (5)
Pedro Silva (6) - Daniel Carriço (5) - Polga (5) - Caneira (4)
Rochemback (7)
Izmailov (4) [Pereirinha (4) 56'] - Vukcevic (4) [Yannick Djaló (4) 74']
João Moutinho (7)
Liedson (5) - Derlei (6) [Adrien (-) 90']
Subs not used: Tiago, Abel, Tonel, Rodrigo Tiuí.
Coach: Paulo Bento
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Rio Ave
Paiva (4)
Sílvio (4) - Gaspar (5) - Bruno Mendes (2) - Edson (4)
Niquinha (4)
Delson (3) - Livramento (6) [Evandro (1) 77']
Fábio Coentrão (6) - Chidi (3) [Wires (3) HT]
Yazalde (4) [Vítor Gomes (2) 61']
Subs not used: César, Rogério Matias, André Vilas Boas, Candeias.
Coach: Carlos Brito
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Booked:
Rochemback (SCP 31'), Bruno Mendes (RAFC 33'+45'), Pedro Silva (SCP 82'), Caneira (SCP 85').
Sent Off:
Bruno Mendes (RAFC 45')
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Player ratings (1 to 10) by O Jogo
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Noite para homens
by António Tadeia in O Jogo, 15.03.2008
A derrota do Benfica até tinha dado uma ajuda: afinal, o segundo lugar estava à distância de uma vitória caseira contra o Rio Ave. Mas, do reencontro da equipa com o seu público após os 7-1 de Munique, não se esperava uma reacção calorosa. Sabendo que era proibido errar, Paulo Bento sacrificou os "jovens turcos" que vinham ganhando espaço na equipa (Adrien, Pereirinha...), chamou a sua corte de legionários "veteranos" (Derlei, Liedson, Polga, Rochemback, Caneira) e recomendou-lhes cautela, segurança e paciência. O Sporting entrou a jogar pela certa, sem grandes envolvimentos, sem movimentações brilhantes, mas cerrando fileiras. Marcou no primeiro remate à baliza, aos 22 minutos, por João Moutinho, e depois limitou-se a gerir a bola ante um Rio Ave reduzido a dez homens a partir do intervalo, para o qual foi já vergado ao peso de um 2-0 que haveria de ser definitivo.
Apesar da paupérrima segunda parte, com um Sporting dividido entre a vontade de gerir a bola e a ansiedade de a levar para a frente e um Rio Ave em que Coentrão estava tão só no ataque que quase parecia que lhe pediam que fosse construtor e finalizador ao mesmo tempo, o público de Alvalade acabou a cantar loas à sua equipa. Mas não foi isso que se viu desde o início: até o minuto de silêncio em honra de Adriano Afonso foi aproveitado por alguns para entoarem cânticos de repúdio pelos caídos em Munique. O jogo começou por isso dividido, com o 4x3x3 do Rio Ave a levar mais jogo para perto da área de um Sporting em 4x4x2 bem aberto a meio-campo do que seria de esperar. Ocasiões de golo, porém, nem vê-las, até que, aos 22', Derlei descobriu Moutinho à entrada da área e este aplicou um belo pontapé na bola para o 1-0.
Paulo Bento via vingar a sua estratégia de jogo seguro. Até porque, com a desvantagem, o Rio Ave teve de se alongar no campo, dando mais espaço às transições ofensivas leoninas: valeu-lhe a noite menos feliz de Izmailov e Vukcevic, além da marcação cerrada a Liedson e Derlei, que Edson e Gaspar nunca largavam. Se dúvidas houvesse, porém, a bomba de Rochemback, mesmo a finalizar a primeira parte, teria acabado com elas: as duas equipas foram para os balneários separadas por dois golos e por um jogador, uma vez que Bruno Mendes foi expulso.
A segunda parte foi assim uma perda de tempo. O Rio Ave não podia, o Sporting não se percebia, vagueando entre a gestão e a busca inane do terceiro golo. Mas, afinal, nem o público, dividido entre assobios e aplausos, sabia o que queria.
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A Estrela
:star:Rochemback:star:
Apressou o regresso de lesão para dar consistência e foi decisivo com o seu primeiro golo da época, o primeiro de livre na Liga
Tinha a final da Taça da Liga do próximo fim-de-semana em risco, mas apressou o seu regresso - com uma dose de sacrifício - para estabilizar e dar consistência ao futebol leonino no miolo. E desde cedo se começou a impor no centro do terreno, gerindo as transições da equipa da casa como um maestro, a jogar simples, mas objectivamente. Psicologicamente, a sua presença dotou a equipa de mais confiança, experiência e espírito guerreiro. Na cobertura de espaços e nas dobras ao colegas da defesa e de sector, foi incansável, mas destacou-se mais pelas suas acções ofensivas. Aos 38', tentou o pontapé-canhão, de livre directo, mas o tiro potente saiu ao lado, e já nos descontos da primeira parte sentenciou o desafio - e retirou-lhe emoção... - com um golo "à bomba", também de livre directo. Foi o primeiro golo do brasileiro desde o regresso ao clube verde e branco, no último defeso, e o primeiro de livre directo na Liga Sagres por parte dos leões - Veloso marcara o único da época frente ao Barcelona. Já na segunda parte queria repetir o feito e acabou a gesticular, irritado, com Moutinho por não lhe ter sido permitido marcar outro livre...