Kerlon continues the tradition of inovations in football , coming from Brazilian gen
Here is an article about it from the CBF news
Kerlon, artilheiro e melhor jogador do Sul-Americano Sub-17, é inventor de jogada
Meia dos juniores do Cruzeiro e da Seleção Brasileira conta como criou o lance em que usa o recurso de superar a marcação conduzindo a bola na cabeça
19/04/2005
CBF NEWS
O futebol brasileiro, pródigo em revelar craques, como sempre lembra o treinador Carlos Alberto Parreira, é também o cenário onde craques de várias gerações lançaram jogadas que entraram para a história.
Para ficar no registro de lances que se perpeturam tanto pelo ineditismo como pela beleza, pode-se citar a bicicleta que encantou o mundo na Copa do Mundo de 1938, executada por Leônidas da Silva, que o próprio atribuiu ao jogador Petronilho de Brito.
Nos anos 50, houve a folha seca, a cobrança de falta em que Didi dava um efeito à bola capaz de iludir o goleiro - há quem diga que o verdadeiro "inventor" da folha seca foi Zizinho.
O drible do elástico, tornado famoso por Rivelino nos anos 70, foi, segundo publicações, executado pela primeira vez por Rubens, um meia que teve excelente passagem e foi ídolo do Flamengo nos anos 50.
Mais particular ainda foi o drible para um lado só, o drible anunciado de Garrincha, noas anos 60, muitas vezes copiado mas nunca tão bem-sucedido como o que era executado pelo genial ponta-direita bicampeão do mundo.
No futebol brasileiro dos anos 2000, respeitando-se todas as proporções, ainda mais por se tratar de um jovem jogador, surge Kerlon, do Cruzeiro, 17 anos completados em janeiro deste ano. O meia, artilheiro do Brasil no Mundial Sub-17, surpreendeu adversários - e até os árbitros - com uma jogada que os críticos garantem nunca ter visto. Ele conduz a bola com a cabeça, em meio aos zagueiros, sempre em direção ao campo ou à área adversários.
No Sul-Americano da Venezula, conquistado no domingo pelo Brasil, Kerlon fez uso do lance pela primeira vez na partida contra o Equador, a segunda da competição. Do lado da área, cercado por dois adversários, alçou a bola à cabeça e partiu para dentro da área, controlando-a - foi derrubado na risca da lateral, em falta assinalada pelo juiz.
Antes de viajar para o Brasil, onde chega nesta terça-feira à tarde no Rio de Janeiro, Kerlon contou ao CBF NEWS como surgiu a idéia de fazer a jogada - na verdade, surgiu do acaso, em um treinamento com o pai, Silvino.
- Eu sempre treino em casa, batendo bola com o meu pai. Um dia, do nada, a bola foi parar na minha cabeça e eu comecei a controlá-la, mas sem sair do lugar. Aí o meu pai deu a idéia, de que poderia ser um bom jeito de passar pelos zagueiros. E começamos a aprimorar - conta.
Kerlon, que se revelou no time do Ipatinga, atual campeão mineiro, passou a fazer a jogada nos treinos. Com sucesso. Gostou tanto que queria guardar o recurso para usar quando chegasse ao profissional. Mas não conseguiu esperar.
- Comecei a fazer nos jogos do juvenil do Cruzeiro e começou também a dar certo. Em um jogo, em um torneio na cidade de Rio Pomba, fiz até gol. Saí do meio-campo com a bola na cabeça, passando por todo mundo - conta.
Kerlon igualmente não queria mostrar a jogada - ainda sem nome - no Sul-Americano. Mais uma vez não deu para esconder ou esperar. Começou contra o Equador, fez outra contra o Paraguai que resultou no gol marcado por Ramon, diz que a executou "umas quatro vezes na competição". Tantas fez que lhe custou a recriminação do árbitro, antes de começar o jogo decisivo de domingo contra o Uruguai.
- Ele me disse que, se eu colocasse a bola na cabeça, ele não daria a falta e ainda me aplicaria o cartão. Respondi que ele não deveria fazer isso, porque estava impedindo uma coisa bonita no futebol.
Pois foi exatamente o que aconteceu. No final do jogo, próximo à entrada da área, Kerlon pôs a bola na cabeça, passou por dois e já ia entrando na área, quando foi derrubado pelo terceiro uruguaio - o juiz não deu a falta. No lance, além da falta, ficou claro que os jogadores uruguaios, de início, não sabiam o que fazer para interceptar a arrancada de Kerlon - pareceram atônitos com o ineditismo do lance.
- É assim mesmo, no início os zagueiros vão saindo da frente, não sabem o que fazer. Depois, apelam para a falta.
Preocupado com a atitude de intimidação do árbitro do jogo contra o Uruguai e com as previsíveis reações violentas dos adversários, Kerlon faz questão de enfatizar que não usa a jogada para menosprezar os marcadores.
- Quero deixar claro que não faço isso para humilhar ninguém. É um recurso válido para entrar na área quando ela está toda fechada pela marcação - explica.
A bola controlada por Kerlon na cabeça foi atração no Sul-Americano da Venezuela e motivo de muitos comentários dos jornalistas nas transmissões dos jogos. Uma jogada que ainda não ganhou nome.
- Não tem nome, não. Pode chamar de jogada do Kerlon. Ou então, escolhe um nome bonito para ela - diz.
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